Autômatos depreêndem a rotina

 

De repente no subconsciente

 

No mezanino da mente

 

A propaganda ecoa

 

 

Símbolos comandam a massa

 

Que é amassada

 

Signos marcam o gado a ferro e fogo

 

À imensa distância, tiranos bélicos

 

Apertam os botões 

do seu controle remoto

 

estratagemas maquiavélicos 

 

Cavalgam nas ruínas ocultas

 

Atmosferas emergem de seu corpos

 

Palidas sentenças

 

Vertigens de toda saudade

 

 

As correntes são diferentes

 

Mas ainda estão presentes

 

no mais profundo

 

no labirinto das suas mentes

 

Mentecaptos e suas sombras

 

dilaceram o espaço

 

hackers subvertem os programas

 

E constroem suas barricadas criptográficas

 

Com mitos e fábulas arquetípicas

 

 

No âmago das fibras Ópticas cerebrais

 

De cada infante brota um novo mundo

 

assim as crianças renascem do pesadelo

 

e manifestam a luz da imaginação...