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  Os profetas se calam diante do medo

 

Abrangem a solidão que se parte

 

Em compartmentos estanques

 

Eles dizem: Não toque o vento

 

Não percebam a noite ou um engano

 

Eles se entritecem noutro lugar

 

Adiante não detenha a emoção

 

Onde cai o velho inciso

 

Um manual de sobrevivência

 

Nada se transformará na galeria fria

 

A gilete que corta , a navalha

 

Gente que pede , implora a vida

 

Fome, comida, queremos um pouco

 

Da Terra , Terra mãe

 

Seus filhos te perguntam algo além

 

Livros se queimam , há chamas ao longe

 

Viajando por um mar desconhecido

 

Oprimidos se refugiam em nós

 

Seus sentidos apenas tangentes

 

Um deserto em ritmos de marfim

 

Elefantes brancos da África

 

Desnuda-te e venha senhora da noite

 

O clímax desvela a inocência

 

Abriguem-se nas cavernas ocultas

 

Fantasias aparentes apreendem nossos dias

 

A palavra que mata a morte

 

Os espaços se apropriam do insólito

 

E o vento sussurra a palavra viva

 

Trancende toda a substância

 

Um mar profundo descerra o véu

 

Feito do mais puro mel

 

A profecia se faz

 

Insetos perambulam

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 A Profecia

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